Quem Somos
A AGER Tecnologias em Desenvolvimento Sustentável é uma organização sem fins lucrativos criada por profissionais com ampla e longa experiência no acolhimento e inclusão social de crianças, jovens e suas famílias vivendo em situação de vulnerabilidade grave.
Uma organização-movimento, uma idéia de lugar aberto a multiplicidade e ao compromisso de construir novas formas de retribuir, gerando novos conhecimentos.
Para nós desenvolvimento sustentável, se concretiza a partir do momento em que cada pessoa possa desejar, sonhar e viver criativamente
A miséria e a violência impossibilitam, castram o desejo e o sonho, condenando imensa parcela da população brasileira, vivendo nas fronteiras da exclusão, a uma vida reativa, orientadas apenas pelo instinto de sobrevivência, para não morrer de fome ou de tiro.
A emergência destas tragédias humanas nos impele a desenvolver programas de atendimento pautados pelo imperativo ético de buscar permanentemente a eficiência, a eficácia e a efetividade.
Este princípio ilumina e orienta nossas análises e reflexões, acerca da intrínseca e complexa relação entre assistência, juventude, miséria e violência e a construção de uma pedagogia e metodologias apropriadas, caminhos e pontes para uma inclusão sustentável.
Apenas quando se desce as profundezas da alma humana forjada nas fronteiras da exclusão, se compreende que as únicas ferramentas que temos para construirmos um caminho de saída, de inclusão na condição humana, nós e eles, são: sabermo-nos humanos, a fibra ética e a coerência entre os valores e as condutas.
E estas coisas todas moram no encontro e no que advém dela, a relação e seu instrumento fundante a linguagem, reduzida a menor fração que é a relação consigo mesmo, com sua personalidade, afetos e emoções até a interação dinâmica com o outro e com os outros, tanto no campo operacional (viver e conviver cotidiano) quanto no dos significados.
Os encontros e a relação são polaridades ativas portadoras da capacidade de agregar e com isso gerar novos conhecimentos.
Somente em um relacionamento estabelecido, dinamizado pela relação, é possível “incorporar o outro” e atuar reparando os danos, promovendo e ampliando o universo imaginário e de linguagens e nesta medida proporcionando uma experiência resignificadora, resiliência potente de desejo e sentido.